10 novembro 2006

Terapia de Jerico

Terapia existe pra quê? Sem querer desmerecer os profissionais da área, mas... o sujeito vai lá no consultório, fica na sala de espera, tenta pensar em alguma coisa não muito queima-filme pra contar ao psicólogo, jura pra si próprio que não vai fazer papel de idiota na frente de um completo estranho que está lá apenas pra te ouvir, te ajudar... sei, no final das contas, ele só quer ganhar seu dinheirinho suado(?!) após cada sessão mesmo.

Pode até ser idéia de jerico, mas tudo que me lembro dos pouquíssimos (e inúteis) meses de terapia que fiz, além dos momentos constrangedores e de ter passado muito sufoco me achando idiota por estar lá sem sequer saber o motivo, ah, e dos "humruns" insistentes da psicoterinária (acabei de inventar o termo. Ficou bom, não ficou?), pretendo parafrasear agora: se não gosta de uma pessoa, tente conhecê-la.

(Para não dizer que não aproveitei nada, né? Além do mais, minha mãe não vai gostar de saber que gastou tanto dinheiro por nada. Algumas verdades não precisam ser ditas – por que eu tô filosofando tanto hoje, hein?).

Voltando à asnice, ops!, ao assunto, pelo que eu entendi (e concordei na mesma hora com um lacônico "humrum", pois queria dar o troco na mesma moeda), se não gostamos realmente de uma pessoa é porque não a conhecemos verdadeiramente, ui! Ou vai ver a pessoa é um porre mesmo e não tem jeito – só pra simplificar a questão.

Mas enfim, eu precisava tirar alguma coisa "útil" dessas sessões de tortu... eerr... terapia. Apesar de isso não ser lá novidade, ao menos não é idéia de jerico (das maiores).

02 novembro 2006

Ovelha Negra

Em um excelente almoço de domingo na casa da minha avó, eis que ocorre o seguinte diálogo:

Amiga de Vovó: Humm... minha filha (se referindo a mim, muito provavelmente por não se lembrar do meu nome), você vai vir pra vaquejada? Gosta de forró?
Eu: Huumm... (faço cara de quem não gosta mas pra ser educada tenta disfarçar)
Vovó: Aaah, ela sempre foi esquisita... não gosta dessas coisas.

Eu já sabia que me consideravam assim, "meio-esquisita", mas ouvir isso assim na lata, logo da boca de vovó, me deixou, sei lá, com uma sensação "esquisita".

Acho que vou acabar sendo deserdada se continuar "anti-sócio-familiar" desse jeito... tsc, tsc.


P.S.: Feliz dia dos mortos (pra quem ainda não morreu - quem já morreu não deve se importar muito com datas mesmo...)